terça-feira, 14 de setembro de 2010

Mais uma de Marcelinha...

Não teria muito a ver com futebol, mas se parar pra pensar faz todo o sentido... ========================================================

Em razão da baixa popularidade da minha postagem anterior, resolvi entrar no clima que vem predominando na reta final das campanhas eleitorais e baixar o nível. Para usar uma expressão que os professores de direito penal adoram quando querem dizer que o sujeito soltou a franga, acabo de me libertar dos meus “freios inibitórios”. Creio que esta minha tentativa seja válida, afinal, tendo em vista os índices de audiência dos meios de comunicação que divulgam informações de elevada pobreza cultural, vislumbro um grande sucesso no texto que se segue. Aproveito para, prevenidamente, alertá-los de que se no futuro a minha reputação ilibada for questionada em razão do que acabo de escrever, negarei até a morte, direi trata-se de uma homônima, uma fraude, uma conspiração global, etc.

Para que os senhores possam compreender a idéia básica da excrescência literária que pretendo aqui desenvolver, sugiro uma breve bibliografia:

  • Revista Tititi, Capricho e Sou + eu (façam uma leitura atenta, de preferência seguida de um fichamento das matérias mais relevantes);
  • Assistam ao filme “Ele não está tão a fim de você” e em seguida redijam uma breve resenha crítica sobre a obra.
Ao seguir estes passos, penso que sua bagagem de “besterou” já seja suficientemente grande e vocês estarão capacitados para esta prazerosa leitura.

Então, começo dizendo que tenho ouvido comentários de mulheres que cansadas de amargar sucessivas decepções amorosas, resolveram se especializar na arte da conquista. Testam e compartilham com as amigas como fazer para deixar os homens aos seus pés.
Obviamente, por uma questão de ética, não poderei revelar detalhes do que ando ouvindo por ai, mas posso adiantar que se trata de uma vasta ciência, pautada na interdisciplinaridade, sutilezas e artimanhas. Para ser sincera, não sei se na prática funciona, mas a teoria é sedutoramente intrigante.

Na verdade, nunca entendi bem como coisas tão teóricas podem funcionar na prática. Vejo nos filmes os técnicos de futebol fazendo desenhos confusos para explicar taticamente como querem que os jogadores atuem, mas em campo mesmo, o que vejo são homens marcando, tocando e correndo atrás de uma bola – bem diferente dos desenhos emaranhados dos bastidores. Pois então, a mesma lógica se aplica aos relacionamentos... Como diz o refrão de uma dessas músicas de pagode que grudam na nossa mente (especialmente quando estamos fazendo provas), “deixa acontecer naturalmente...”
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Feita essa ressalva, irei na contra-mão dos adendos acima, para lhes apresentar, inteiramente grátis, (apenas porque sou gente boa), a receita revolucionária que acabo de desenvolver, inspirada no vídeo do humorista baiano Renato Piaba, cujo link segue abaixo. Trata-se da nova fórmula para esquecer aquele cafajeste que lhe traiu com a sua ex-melhor amiga, ou aquele sujeito que lhe dei um pé na bunda após, dias antes, lhe jurar amor eterno, ou ainda o carinha que lhe garantiu que iria ligar no dia seguinte e até hoje nada! Enfim, tem eficácia comprovada quando se tratar de esquecer os mais diversos tipos de trastes que aparecem por ai.

Primeiro passo, trate de desenvolver a sua criatividade, pois o bom resultado depende de um exercício mental capaz de potencilizar a sua capacidade criativa.

Posicione-se relaxadamente. Feito isso, imagine um banheiro. Crie na sua mente os detalhes que conferirão veracidade à cena. Isso, a pia, o cesto de lixo e, é claro, o vaso!! Sim, ele não pode faltar. Consegue visualizar a cena? Pronto, agora imagine o traste em cima do vaso, se contorcendo para obrar. Veja as gotículas de suor escorrendo em sua testa franzida. Repare na calça abaixada em torno das pernas. Enquanto ele faz força, o dedão do pé cabeludo se encolhe... Imagine a sonorização! Lógico, é fundamental que a sinfonia oscile entre sons agudos e graves, gritinho e gemidos estridentes interrompidos por sons de gazes sendo espelidos e objetos caindo nágua. Ah! Não nos esqueçamos do cheiro... sugiro uma mistura de esgoto de fim de feira, ovo podre e peixe, mas o importante é usar a sua criatividade.

Delicie-se contemplando a cena em câmera lenta. Finja que por detrás do espelho do banheiro você pode olhar e gargalhar da situação sem que ninguém lhe incomode. Ria da cara dele, imagine-se gravando tudo e postando no youtube ou mandando por e-mail para todos os amigos dele... Após essa experiência, lhes asseguro que o encantamento platônico já terá descido descarga abaixo.

Gostaram da técnica? Espero que sim, afinal faço isso em solidariedade às garotas que ouço por ai reclamando dos corações partidos. E digo mais, a fórmula poderá ser adaptada, de modo que em cima do trono vocês podem colocar aquela amiga invejosa ou o chefe pentelho, enfim, o importante é a diversão.

Abaixo, conforme prometi o vídeo de Piaba...


2 comentários:

Dr. Livigstone Tavares disse...

A sua postagem anterior (no meu blog www.livitavares.blogspot.com) teve um depoimento de uma menina, pelo msn, dizendo que sua postagem lhe tocou o coração (enviei para vc o depoimento da menina). Agora esta nova postagem é digna do blog de Marcondes http://marcondesalberto.blogspot.com/

Abçs

Marcela Moura França disse...

Rapaz, essa minha postagem é uma resenha!!! Me inspirei nas lembranças de um membro da minha família usando o vaso. Consigo ver a cena aqui na minha frente, rs Mas meu amor por ele não foi abalado por isso... há 24 anos que os meus sentidos sofrem, mas o sentimento em nada mudou! Conseguem adivinhar a quem eu me refiro?